terça-feira, 3 de março de 2009

24 HORAS NA ILHA DE ALGODOAL - A ILHA DA FANTASIA E DO AMOR


Eu futuramente posso até fazer um TOP 5 dos melhores momentos que passei longe de Brasília, este com certeza ficará entre estes momentos. Foram até mais de 24 horas desde o momento em que saímos do alojamento em Belém e retornamos no dia seguinte. Tínhamos a nosso favor o fato de só no dia seguinte começarem as apresentações de trabalhos e assim fomos a este lugar maravilhoso chamado Algodoal.

A idéia surgiu de uma garota da PET-PSI a Mariana, que perguntou a seu namorado da época, qual lugar ela deveria conhecer no dia seguinte antes do início do encontro. Sem pensar ele respondeu ALGODOAL. Então a idéia que seria de ir com sua amiga do PET-PSI se estendeu as pessoas que com ela estavam na hora do telefonema e terminou com todo grupo do PET-BRASÍLIA.

Ficaram para trás somente Darlana porque tinha compromissos com o congresso* e o Darlan porque se perdeu de um amigo do PET-BIO momentos antes de irem a rodoviária. Foi interessante pois até minutos antes do ônibus partir, havia gente correndo para poder ir conosco. Foram cinco horas de viagem escutando "o melhor do eletro-tecno-brega-melody" (incluindo Julio Nascimento). Até brincava com o Marquinho que se minha carreira na educação falhasse, eu viraria compositor de música brega paraense, rsrsrsrs.

Chegando a Marudá (lembra nome de cidade de livro de Jorge Amado), encontramos um grupo de estudantes da UNESP-FRANCA, que como nós, tínham o mesmo objetivo mochileiro de virar a noite e só retornar ao amanhecer do dia seguinte.

Do mais deixarei que as fotografias digam por mim o que aconteceu durante aquelas mágicas horas que se sucederam em Algodoal.


Com a Déborah dentro da barca após 40 minutos de viagem até chegar na ilha. Me senti num episódio do Globo Repóter naquele momento (até então, o momento mais "Roots" pelo que já havia passado)

Clima de Interior já em Algodoal

Acordando em Algodoal

A caminho da Lagoa da princesa (02 horas de caminhada, com descansos de banho de mar)

Pausa para uma foto

Vivendo a Sociedade Alternativa (Faça o que tú queres, pois é tudo da lei)

Um improvisado RU brasiliense feito na praia de Algodoal

Karen, uma Franca amizade feita nesta viagem

Com o Heldher nas dunas de Algodoal, grande amigo

Após atravessar a cheia do rio, momentos antes de retornar

Até a próxima pessoal!!!

Vendo a felicidade ficar para trás

Chegando a Marudá, fim da viagem

Belem - Julho de 2007

segunda-feira, 2 de março de 2009

Fá-fábulas de Belém

(Eu admito é um péssimo trocadilho, mas adorei, rsrsrsrs)

Cenas dos próximos capítulos...


A lenda da princesa de algodoal

A príncesa Iris de Algodoal apareceu em forma humana para um pescador bem nas pedras do aboiador e disse:
- Na noite de lua cheia venha me desencantar, não tenha medo, traga o teu terçado e corte minha calda. Eu virei na 3° onda, o galo vai cantar e eu me mostrarei para ti.
E assim chegou a noite de lua cheia. O céu estava atachoado de estrelas e as dunas mais brancas do que nunca. O pescador se acocorou e esperou.
Vindo a 3° onda o galo cantou, a água borbulhou e apareceu uma cobra grande, de lindos olhos esverdeados, que pulou para a areia jogando sua calda enorme. O pescador gelou, seus cabelos ficaram totalmente em pé e pois-se a correr entrando em seu barraco transtornado.
Teve febre altíssima e no seu delírio sonhou com a princesa muito triste lhe dizendo que o seu encanto havia sido redobrado.

"Princesinha"

Lagoa da Princesa - Ilha de Algodoal - PA

Belém - Julho de 2007

sábado, 28 de fevereiro de 2009

EM BUSCA DE UM DESTINO - 2° parte


2° parte EM BUSCA DE UM DESTINO

A TRINCA MINEIRINHO, MINEIRÃO, LAGOA DA PAMPULHA

Como não tinha noção nenhuma de qual ônibus pegar para chegar ao estádio do Mineirão. Passei a perguntar para todas as pessoas que encontrava na rua onde poderia pegar um ônibus para chegar a Pampulha. Diga-se de passagem, era muito perigoso falar que iria ao jogo do Cruzeiro sabendo da rivalidade com que há com o Atlético Mineiro, nunca se sabe as conseqüências que pode haver cometendo este engano de perguntar isto a um torcedor do galo.

Quando eu chegava a uma parada me indicavam a outra e vice-versa. Até para um vendedor de churrasquinho perguntei onde eu deveria seguir. Foi ele que me informou que eu deveria ir para a esquina da Avenida Rio Grande do Sul com a Olegário qualquer coisa (esqueci o nome, heheh). Mesmo agradecendo sua informação segui a procura de uma parada de ônibus que fosse mais próxima, pois a outra, além de ser distante eu não sabia como chegar lá. E lá fui eu subindo e descendo ladeira, de parada em parada, com informações mais desencontradas ainda.

Depois de passar por duas vezes por um balão (conhecido em Minas como giratório) que dava sentido para tudo que era lugar cheguei a mais uma parada de ônibus onde um senhor já de idade me informou, depois de querer saber se eu queria ir ao jogo do Cruzeiro (no qual lhe respondi que meu destino era a Pampulha), que dali a duas esquinas tinha um ponto de ônibus onde saiam torcedores para o estádio. Sabe onde é que ficava: na Avenida Rio Grande do Sul com a Olegário... Deixa pra lá. Andei tanto que o lugar que eu achava longe já estava próximo de mim. Olhei novamente as horas, eram 15:29.

Praticamente meia hora para começar o jogo e ainda nem no caminho para a partida eu estava. Para não ser mais desobediente fui até essa “famosa” Avenida. E agora além de me preocupar em não chamar a atenção dos torcedores do Atlético Mineiro, pois estava indo ao jogo do Cruzeiro, tinha que me preocupar agora em não chamar a atenção dos torcedores do Cruzeiro, já que sou vascaíno. E para completar as coisas estava com uma camisa preta, mais identificável com o galo, assim como o Vasco da Gama, do que com a raposa. Mas fui salvo por um detalhe: era minha camisa preta do Homem-Aranha. Por ironia do destino eu fui salvo literalmente pelo Homem-Aranha (Dá-lhe Aranha!!!). Que situação!!!

Segui o caminho para a Avenida Rio Grande do Sul e na medida em que eu ia chegando, as ruas iam ficando vazias, as lojas todas de portas fechadas, e as polícias em seus cavalos tomando conta de tudo em volta do quarteirão. Quando eu cheguei à avenida vi o “famoso” cruzamento das esquinas, os ônibus estacionados, a policia revistando quem quisesse entrar no ônibus. Todos com suas camisas azuis e eu com minha camisa preta.

Vendo que a situação poderia ficar “preta” para mim, dei meia volta e voltei pondo tudo a perder. Foi quando vi um senhor com seu filho que aparentava ter 12 anos e com seu radinho de pilha a tira-colo, indo em direção do ônibus. Não pensei duas vezes, voltei novamente para meu destino.
Quando cheguei ao ônibus escuto de um policial para o motorista que o ônibus anterior havia sido apedrejado e que no Mineirão as coisas também não estavam lá muito boas e que era para ele tomar cuidado no trajeto. Quando a noticia ficou de conhecimento de todos no ônibus foi a maior algazarra. O que mais se comentavam é que se ocorressem chuvas de pedras ou o ônibus fosse pego de emboscada era para todo mundo sair batendo no primeiro que visse pela frente, pois eles também não perdoariam quem saísse do ônibus. Disso começaram a narrar historias de incidentes entre torcedores de Cruzeiro e Atlético em partidas anteriores.

Mas por sorte não aconteceu nada do que previam e chegamos ao Mineirão ás 15:57.

ESTÁDIO DO MINEIRÃO ÁS 15:58

CONTINUA

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

UM SONHO DE INFÂNCIA - 1° PARTE

1° PARTE – UM SONHO DE INFÂNCIA


Meu sonho de infância era ir a um estádio de futebol e assistir a um jogo do meu time de coração, o Vasco da Gama. Mas por causa da violência nos estádios e de outros fatores (extra-campo), nunca esta possibilidade pode ser concretizada. O Vasco da Gama é meu time de coração desde pequeno. Lembro-me de quando criança chegar à casa de um tio e a primeira coisa que se deparava ao passar a porta que dava acesso à sala era com o pôster gigante de Placar do Vasco campeão carioca de 1988, ainda com Romário. Aquela imagem ainda é muito forte em mim, pois inconscientemente me motivou a torcer pelo time da colina. Mas foi somente em 1992 que comecei a acompanhar os jogos com fanatismo. Neste período, como bom torcedor sofri e fui feliz com meu time, daqueles fiéis de ouvir jogos pelo rádio e pela TV ao mesmo tempo. Assim foi até a final do Campeonato Brasileiro de 2000, quando ouve “o desastre de São Januário”. Aquilo, de certa forma, me desmotivou a continuar acompanhar o time regularmente como fazia então.


POSTER DO VASCO CAMPEÃO CARIOCA DE 1988


O tempo foi passando e como a vida traz muitas surpresas, ela me proporcionou ir a Belo Horizonte para apresentação de um trabalho e por coincidência no mesmo fim de semana em que haveria um jogo do Vasco contra o Cruzeiro no Mineirão. Será que seria desta vez que eu realizaria este sonho? Fiquei imaginando isto desde que soube das coincidências de datas. Iria a um jogo do Vasco que estava em boa fase, com uma possível chance de classificação para a taça libertadores da América e ainda mais no estádio do Mineirão. Não veria mais o jogo pela TV, mas sim “in loco”.

Chegando a Minas fiz questão de adiantar todo o trabalho que por lá iria realizar (afinal aquele foi meu passaporte mineiro) e assim não atrapalhar minha ida ao jogo na tarde de domingo. Na noite de sábado fui a uma roda de samba onde encontrei um grupo de pessoal do Rio de janeiro e da Bahia. Entre elas uma garota (também vascaína) que me avisou como eram os jogos do Vasco da Gama no Rio de Janeiro, o que a deixava meio apreensiva em ir ao jogo no dia seguinte, mas falou que se quisesse ela lhe faria companhia. Aceitei é claro e com ela (como com todo o grupo de Brasília, Bahia e Rio) aproveitei a roda de samba até perto de amanhecer, pois ainda naquela manhã apresentaria meu trabalho.


COM AS CARIOCAS DA ENFERMAGEM QUE ME ACOMPANHARAM A RODA DE SAMBA

Depois de apresentado meu trabalho, sem muitas confusões, almocei com o pessoal que havíamos saído na noite anterior e combinamos de nos encontrar às 15:00 para irmos ao Mineirão o que fiz prontamente. Já passava das 15 horas quando escutei de alguém que estava esperando para ir ao Mineirão comigo que não iria mais porque queria descansar da noite anterior mal dormida. Faltavam menos de 01 hora para começar o jogo. Na correria fui em direção a parada de ônibus mais próxima para encontrar o resto do pessoal e chegando lá não encontrei mais ninguém. Olhei para o relógio eram 15:15. Foi quando tomei noção de algo: Lembrei-me que não tinha a menor idéia de como chegar ao Mineirão, o preço da passagem de ônibus, qual era a linha, nem ao menos a parada do tal ônibus que devia estar.

ALMOÇO ENTRE CARIOCAS, BAIANOS E BRASILIENSES

E assim começou minha peregrinação pelas ruas de Belo Horizonte atrás de informações que fossem precisas e de pessoas certas (digo que não fossem os atleticanos, para não haver “represálias”) que me dessem estas informações.

CONTINUA...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

WHO'S THAT GIRL OU QUEM SERÁ ESTA GAROTA?

Ou como conheci a "Lua" no lual

Em Minas Gerais conheci várias pessoas, e destas pessoas, conheci várias garotas. E dentre elas conheci uma garota especial em um momento muito especial, um lual. Seu nome: Luciana, catarinense de Itajaí, mas que preferia ser chamada de "Lua" (sabe-se lá porque ela não gostava de seu nome e preferia ser chamada assim). Durante o lual eu havia combinado em acompanha-la a um show de rock que haveria lá perto, mas que nem eu, muito menos ela sabia onde era.

O famoso lual no alojamento do Mineirinho (as luzes eram dos flashs das máquinas fotográficas)

Mas como tudo que é bom acaba rápido, na manhã seguinte o gerente do alojamento do mineirinho (onde estávamos hospedados) anunciou de um jeito muito animador qual deveria ser a programação daquela noite no qual tínhamos duas saídas para aquela noite: - Ficar e ouvir o show de Alexandre Pires (já que os quartos ficavam "embaixo do palco"literalmente"), ou procuraria outro lugar para ir. Topei a segunda alternativa.

No fim das contas nos desencontramos e acabei indo para a festa do congresso de psicologia com o pessoal de Brasília. Na festa do congresso, durante uma das muitas rodas de samba que fui em Minas, encontrei com uma garota muito familiar e pensei comigo: - Ela havia me dito que não viria a esta festa. E fui então até ela pra conversar. No pique que eu estava fui sambando e ela veio em minha direção com uma amiga ao seu lado. Foi quando eu a puxei e no impulso ela veio aos meus braços. No instinto nos beijamos. Só que sua amiga a puxou pelo braço e saiu levando-a enquanto eu segui meu caminho. Não a vi mais naquela noite.

Rogério e Luciana "Lua"(de vestido azul) na lagoa da Pampulha

No fim de tarde seguinte, a vi depois do jogo entre Cruzeiro e Brasiliense e descobri que ela também havia ido ao Mineirão (até zombou pelo fato do time de Brasília ter perdido), mas que tínhamos nos desencontrado. Conversamos sobre muitas coisas e nada de ela citar o que havia acontecido na noite anterior, então eu fiquei na minha e passado algum tempo fui dormir. No dia seguinte, passeando pela lagoa da pampulha, lhe perguntei como quem não quer nada, o que ela tinha achado da festa do congresso dias atrás. E ela respondeu que nada, pois ela não tinha ido. Fiquei intrigado com a resposta e comecei a pensar:

Se ela não foi à festa, quem foi a garota que eu beijei naquela noite?

Belo Horizonte, novembro de 2005

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A MINHA PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DE TRABALHO

A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DE UM TRABALHO FEITO POR ESTUDANTES DO AFROATITUDE BRASIL EM CONGRESSOS

O grupo representado por Bruno Barbosa, Gabriela Carvalho e Rogerio Furtado Magalhaes, coordenadas pelas professoras Ana Galinkin e Eliane Seidl, vão representar a UnB no Congresso da ABRAPSO (Associacao Brasileira de Psicologia Social), entre os dias 11 a 15 de novembro na UFMG em Minas Gerais. Eles vão apresentar os resultados parciais de sua pesquisa sobre "Representacoes Sociais Sobre AIDS Entre Universitários" realizado com os estudantes da Universidade de Brasilia, no primeiro semestre deste ano. Este trabalho, desenvolvido pelo projeto AFROATITUDE, tem como objetivo saber a opniao dos alunos da universidade sobre o tema AIDS, sobre as pessoas soropositivas, o uso de preservativos, assim como identificar as praticas preventivas adotadas em relacao a AIDS. Esta será mais uma oportunidade de divulgação do projeto AFROATITUDE, além de chamar a atenção de todos para os resultados da pesquisa e da importancia de uma maior conscientização acerca do tema AIDS.

Autor: Mário Ângelo

http://www.afroatitude.unb.br/noticia.php?id=6. (site fora do ar só visível via google clicando o botão "em cache")

GABRIELA, CLEITON, ROGÉRIO E BRUNO - REPRESENTANTES DO AFROATITUDE BRASÍLIA NA ABRAPSO - BH - 14 DE NOVEMBRO DE 2005

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ANTES DO POR DO SOL

ESCRITO EM FORMATO FICÇÃO (POR ISSO ALGUNS TRECHOS SÃO FICÇÃO, MAS 99% DO QUE ESTÁ ESCRITO SÃO FATOS REAIS, MUDAM SE A ORDEM DOS FATORES) E PUBLICADO NO LIVRO COMNSTRUINDO PONTES E NUVENS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO EM 2006.

Aquela não seria “mais uma tarde” desde aquela manhã. Ele já sabia disto desde que havia amanhecido. Era seu último dia naquela cidade e ele já previa que algo de especial estava por acontecer. Arrumou-se, colocou o básico que iria precisar para aquela tarde em sua mochila e saiu sem direção. Era como se soubesse que iria encontrar algo ou alguém especial para registrar aqueles momentos.

Na parada de ônibus, esperou pelo ônibus, sem saber que já havia passado alguns que lhe servia. É quando atravessa a rua e senta a seu lado uma garota, que além de muito simpática, era muito bonita e de um sorriso cativante. Ela vira para ele e pergunta se o ônibus para o centro da cidade já havia passado. Foi então que ele percebeu que pelo menos outros três ônibus já havia perdido. E como o centro também era seu destino, ele lhe acompanhou em seu trajeto.

Conversaram muito no caminho para o centro, o básico para se conhecerem, mas o bastante para ver o quanto tinham em comum. Isto os aproximou muito. Ele lhe contou que era de Brasília, estava na cidade há uma semana, mas que já estava de partida na manhã seguinte. Ela lhe disse que morava naquela cidade fazia quatro meses, mas que neste período nunca teve tempo para passear pela cidade, muito menos no centro. A curiosidade é que embora não soubesse nada daquela cidade, o único trajeto que ele conhecia era o caminho para o centro. Então ele passou a lhe servir de guia.

Rogério e Heloísa na parada de ônibus

Em sua volta um cenário paradisíaco, o mar em toda a sua extensão, uma tarde ensolarada, um casal que acabou de se conhecer. Tudo estava perfeito. Ele não parecia acreditar que teria que ir embora dali a algumas horas, ter que deixar para trás a garota que tanto havia lhe feito feliz durante aquela tarde. Seu desejo foi de levá-la junto consigo ou aumentar em mais alguns dias sua estadia na cidade, mas foi como ela disse a ele:

- Esqueça que você vai embora amanhã, esqueça o que vai acontecer e viva o agora! - E assim ele o fez. O tempo passou em um piscar de olhos e eles não sentiram, pois isto já não existia mais para eles.

O sol estava se pondo, a tarde acabando, ela pediu para ele olhar para o horizonte. Era o sol se pondo por trás dos montes. Eles se abraçaram e juntos curtiram aquele momento único. Ele não se conteve e pediu para um casal que também passeavam pelo calçadão tirar uma foto dos dois. Para compensar a diferença de altura, ele se curvou em um abraço sobre ela e então veio o click. Ele pegou a máquina e quando viraram de volta, presenciaram os últimos segundos do sol antes de se pôr...

Por do sol de Florianópolis

O passeio pelo calçadão já havia terminado, a tarde já havia se posto, eles resolveram passear pela praça do centro da cidade. Presenciaram uma apresentação de boi-bumbá, foram a uma lanchonete e na volta sentaram no banco da praça onde há uma árvore centenária, muito famosa na cidade, uma figueira.

Ele fez questão de lhe agradecer pela tarde que passaram juntos, ela lhe respondeu que ele era um anjo da guarda que havia vindo para lhe mostrar o quanto alguém podia ser tão especial e a vida podia ser maravilhosa. Lágrimas caíram de ambos os rostos. Ele enxuga suas lágrimas, não resiste e dá-lhe o beijo tão aguardado por toda aquela tarde.

Aquele que era um beijo inesperado transformou-se em um beijo prolongado. O frio começava a apertar e eles não sentiam, seus corpos estavam quentes o bastante para sentir qualquer coisa. Não havia palavras mais que pudessem expressar aquele momento, deixaram então que seus gestos dissessem por eles.

É quando se ouve ao longe, o badalar dos sinos da catedral do centro da cidade anunciando que já eram meia noite e que aquela era a hora de ambos partirem. Não havia mais o que fazer. Antes de partir ele a convidou a visitá-lo em Brasília, que ele estaria pronto a recebê-lo e ser seu guia na capital federal. Ela a convidou para outro passeio como esse da próxima vez que voltasse a cidade, que ela estaria esperando por ele...

Como não conseguiam se desgrudar, combinaram que cada um seguisse um caminho diferente no meio da multidão que se encaminhava para pegar o último ônibus da noite. Mas antes, deram um beijo de despedida e no fim daquele beijo, cada um seguiu seu caminho. Ambos nem ao menos viraram para trás, ela acabou sumindo do mesmo jeito que apareceu, de repente...

Na manhã seguinte ele retornou para Brasília e como recordação a lembrança daquele beijo, daquela garota e como prova daqueles momentos, a fotografia dos dois ao por do sol...

Florianópolis – julho de 2006

Nossa!!!!!!!!!A-M-E-I!!!!Lindo demais!!!
Vc nao quer me mandar via correios esse livro??Fiquei muito emocionada,não
faz idéia...
Rogerio,nao recebi as fotos!!Manda que to louca de curiosa pra ver!!!!!!
Querido..tive um ano duro,muitas lágrimas,muita vontade de desistir..Fiz
vestibular na UFSC pra PSICOLOGIA lembra??Zerei matemática,logo fui
eliminada...
Fiquei muito triste..ainda estou para falar a verdade..
Por outro lado,eu passei na UDESC pra ARTES CÊNICAS ,nossa,por essa eu não
esperava..mal estudei(a prova é de conhecimentos específicos)e estava muito
concorrido!!Nem cogitava a possibilidade de passar!!!
Viu que 10!!Fiquei mto feliz,acho que nada é por acaso...Estou tentando ter
a sabedoria pra entender que psicologia ainda não era o momento certo..Mas
vou continuar tentando,né??!Quem sabe faz a hora..hehe
Aiiii que saudade!!E como vc está????
Se não conseguir falar com vc antes do natal,desejo pra vc (fora de toda a
hipocrisia natalina)momentos de paz pro teu coração..que é grande demais!!
Um beijoo e um abraço bem apertado,Helo.

sábado, 23 de dezembro de 2006 19:16:10