Ou como conheci a "Lua" no lual
Em Minas Gerais conheci várias pessoas, e destas pessoas, conheci várias garotas. E dentre elas conheci uma garota especial em um momento muito especial, um lual. Seu nome: Luciana, catarinense de Itajaí, mas que preferia ser chamada de "Lua" (sabe-se lá porque ela não gostava de seu nome e preferia ser chamada assim). Durante o lual eu havia combinado em acompanha-la a um show de rock que haveria lá perto, mas que nem eu, muito menos ela sabia onde era.
Mas como tudo que é bom acaba rápido, na manhã seguinte o gerente do alojamento do mineirinho (onde estávamos hospedados) anunciou de um jeito muito animador qual deveria ser a programação daquela noite no qual tínhamos duas saídas para aquela noite: - Ficar e ouvir o show de Alexandre Pires (já que os quartos ficavam "embaixo do palco"literalmente"), ou procuraria outro lugar para ir. Topei a segunda alternativa.
No fim das contas nos desencontramos e acabei indo para a festa do congresso de psicologia com o pessoal de Brasília. Na festa do congresso, durante uma das muitas rodas de samba que fui em Minas, encontrei com uma garota muito familiar e pensei comigo: - Ela havia me dito que não viria a esta festa. E fui então até ela pra conversar. No pique que eu estava fui sambando e ela veio em minha direção com uma amiga ao seu lado. Foi quando eu a puxei e no impulso ela veio aos meus braços. No instinto nos beijamos. Só que sua amiga a puxou pelo braço e saiu levando-a enquanto eu segui meu caminho. Não a vi mais naquela noite.
No fim de tarde seguinte, a vi depois do jogo entre Cruzeiro e Brasiliense e descobri que ela também havia ido ao Mineirão (até zombou pelo fato do time de Brasília ter perdido), mas que tínhamos nos desencontrado. Conversamos sobre muitas coisas e nada de ela citar o que havia acontecido na noite anterior, então eu fiquei na minha e passado algum tempo fui dormir. No dia seguinte, passeando pela lagoa da pampulha, lhe perguntei como quem não quer nada, o que ela tinha achado da festa do congresso dias atrás. E ela respondeu que nada, pois ela não tinha ido. Fiquei intrigado com a resposta e comecei a pensar:
Se ela não foi à festa, quem foi a garota que eu beijei naquela noite?
Belo Horizonte, novembro de 2005
Um comentário:
Velho...q coisa. Parece causo de interior. Uma alma penada. hahahahahahah...essa eu não conhecia!
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