segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

COMO EU, ARACY E CEBOLINHA FOMOS AO SHOW DE FRANK SINATRA JR.


Em junho de 2008, minha ansiedade era em ir pela primeira vez ao ENEPE que seria realizado em julho em Vitória do ES. O prazo para assegurar as vagas no ônibus para embarque já estava no final e não tinha conseguido grana o bastante para ir, incluindo o fato do atraso da bolsa da UnB. Para piorar a situação, só havia uma vaga para o ônibus e havia duas garotas que ainda batalhavam esta vaga. Uma delas estava indecisa e acabou por não ir. A outra pesou a desorganização que ela creditava na ida ao FONEPE passado para não ir também. E assim entra na história um personagem desta aventura, o Cebolinha, vulgo, Vágner.
 
O Cebolinha é um cara muito gente boa, divertido, uma das peças raras da FE/UnB. Aquele também seria seu primeiro ENEPE, e apostando no valor de uma dívida que ele tinha recebido aquele dia, ele disse que pagaria a passagem para a garota que veio a desistir. Sabendo que eu gostaria de ir ao ENEPE e estava sem grana, ele me fez a mesma proposta que vim a aceitar e assim pude ir aquele ENEPE. Marcamos que o pagaria assim que recebesse a bolsa seguinte, a do mês de agosto e assim combinamos então.
 
Passado o ENEPE, com agosto em andamento, marquei de pagar ao Cebolinha, após receber a Bolsa da UnB referente aquele mês, durante a reunião de recepção dos calouros. Aquela reunião também seria um momento de o pessoal que foi a Vitória se rever, contar os causos, rir muito também. E assim entra a segunda personagem da história, Aracy Rosa.

 
Aracy, era minha caloura do semestre seguinte ao meu, que tinha rosa tanto no sobrenome como no tom de cabelo. Seu sorriso e gargalhada eram ímpares, e isto já era parte de sua personalidade, sua felicidade contagiante. Encontrei com a Aracy durante aquela reunião de recepão de calouros do qual também estava o Cebola. Como o caixa eletrônico da UnB não estava funcionando, iríamos ao caixa do Conjunto Nacional retirar o dinheiro. A Aracy se dispôs a dar carona até lá pois tinha compromisso naquela direção e assim a grande história tem início.

No trajeto para o Conjunto Nacional, papo vai, papo vem, a Aracy diz que o motivo de ela ir até o centro de Brasília, era o show de Frank Sinatra JR que haveria no Teatro Nacional dali a meia hora. Ela estava apreensiva porque os ingressos tinham se esgotado e ela era fã de Frank Sinatra, o pai, o bastante para perder aquela oportunidade. Eu como fã entendia muito bem a situação de Aracy, nisso o Cebolinha vira para mim e diz que o dinheiro que eu iria devolvê-lo, agora seria investido nos ingressos para o show da Aracy. O detalhe de tudo isto: o ingresso era gratuito aos funcionários de uma empresa, e aos demais custariam apenas 200 REAIS!!! Então na frente do teatro o que mais teria era "cambista" tentando vender aqueles ingressos e faturar grana fácil. E o dinheiro que teria que devolver ao Cebolinha eram 60 reais. Ou seja não daria para salvar o show de Aracy 

Chegamos ao Teatro Nacional, e os cambistas realmente cobravam 200 reais do ingresso e a Aracy ainda não tinha a mínima idéia de como entrar lá. Foi quando eu e Cebolinha fomos sacar o dinheiro dinheiro e ao voltar encontramos uma Aracy cada vez mais desolada por não conseguir o ingresso. Foi quando eu e Cebolinha pedimos para Aracy nos esperar na entrada e abordamos um cambista que estava com a mão cheia ainda de ingressos e assim o abordamos:

Você ainda tem ingresso ai? (tenho sim, quantos você quer)
O Negócio é o seguinte, estamos eu , meu amigo e uma amiga querendo entrar no show, mas só temos 60 reais, você deixaria 03 ingressos por 60 reais? (olha, assim você vai me quebrar um ingresso é 200 reais e vc me pede 03 por 60 reais???)
Então você vai morrer com os ingressos na mão, o show está para começar e você tem vários com você... (você está com o dinheiro contado?)
Está aqui... (então não conte a ninguém, bom show...)

Ao voltar a fila encontramos Aracy quase as lágrimas, resignada por não poder ver o show, quando Cebolinha lhe mostra os ingressos, além de incrédula, ela não parava de chorar agradecendo em meios a abraços e correria para entrar logo dentro do teatro.

 

E assim entramos no teatro nacional, foi um show ótimo, a cara emocionada e incrédula da Aracy e o Cebolinha pisando no teatro nacional pela primeira vez e eu vendo o filho de Frank Sinatra cantando como o pai... Não tinha preço...
Para terminar ainda tinha um sorteio para Miami que perdi por causa da sequencia da centena já que os outros 4 números do bilhete premiado era identicos ao meu (ir de graça ver Frank Sinatra e ainda ir a Miami de graça já seria demais rs)
E assim foi mais uma história que ficará para a eternidade.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

GANGNAN UNB STYLE

 

Vídeo satirizando a música de maior sucesso do youtube de todos os tempos (pelo menos até março de 2013) gravado por alunos da UnB.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Saudade...


Saudade
Por Elaine Carneiro
 
A saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele macia, do cheiro, do cabelo louro.
Saudade da presença.
Eu podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Eu podia ficar o dia sem vê-la, e ela também, mas sabiam-se lá.
... Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente frio.
Não saber se ela tem comido bem por causa do tempo corrido.
Se ela tem comido besteiras e nem tem almoçado.
Se ela continua preferindo suco.
Se ela continua sorrindo com aqueles olhinhos espertos.
Se ela continua achando que tudo depende dela.
Se ela não dorme a noite preocupada com o amanhã.
Se ela fica a noite quase toda teclando no Iphone.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos.
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento.
Não saber frear as lágrimas diante de uma música.
É não saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos dela por isso...
é não querer saber se ela está mais magra, se está mais bela.

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
 
 
Yedda Carneiro fiz para você.
Te amo!!!
Mas fique ai firme no teu propósito!!!! Heheheh

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ELLÉN OLÉRIA - A VOZ

Era domingo, 23 de setembro de 2012, estava preparando o prato do almoço na casa de uma amiga, naquela tarde, iria começar um programa que a Globo estava anunciando e não dava tanta atenção, se chamava The Voice, para mim, mais um Ídolos (houve uma edição do Ídolos que só vim descobrir que estava acontecendo horas antes da final porque alguém me perguntou pra quem eu iria torcer...), então sem atenção alguma escuto da cozinha...
- Angola... Congo, Bengela...
... Ao ouvir somente a entonação da palavra Angola, sabia quem era e falei alto sozinho na cozinha: ELLEN OLÉRIA??? larguei o prato na cozinha e fui ver a apresentação que praticamente lhe deu o título do programa mesmo sendo primeiro programa em poucos minutos de exibição. Todos os jurados pasmos vendo o que eu já via nos últimos 8 anos desde as apresentações internas do FINCA da UnB. O Brasil descobria ali e eu me surpreendia com algo que para mim já era habitual, a interpretação de Zumbi com arranjos próprios e que agora podem ser definitivos.

  
Descobri a voz e a cantora e sua banda nos corredores da UnB, nos shows do Campus Sonoro que aconteciam durante o almoço, nos Festivais INternos da Canção da UnB o FINCA, na oportunidade que tive de ter uma aula interdisciplinar com ela (aquelas que todos os cursos fazem uma mesma disciplina na área de educação e muitas vezes não se tem a oportunidades de interagir com seus colegas, que foi o caso dela que cursamos a mesma disciplina e não chegamos a trocar um OI, devido esta miscelânia de cursos e estudantes e tempo curto que a disciplina ), no fato de ser a artista que mais vi shows pelo fato de abrir praticamente todos os shows de grandes artistas e ser, dentro de Brasília, a maior promessa da música que só precisaria de uma oportunidade para que o país descobrisse o que nós já sabíamos.


Confesso que quando a vi pela primeira vez pelos idos de 2004/2005, eu sabia que sua voz era ímpar, que ela merecia ganhar todos os prêmios indivíduais, de música, compositora e banda do FINCA, mas o que me hipnotizava, era a baixista, PAULA ZIMBRES, eu sempre gostei de mulheres que tocavam Baixo, e ela ainda inovava perto dos outros baixistas do festival, ela tocava sem palhetas, e tocava com desenvoltura e estilo próprio, e o principal, o modo como ela pegava no contrabaixo, como se fosse uma extensão do corpo, como se estivesse abraçando alguém, como se houvesse uma sensualidade natural em trazer o instrumento pra junto de si e ambos fossem uma coisa só.

Desde então foram mais de 10 shows vistos, desde os shows dentro da UnB, aos shows de aberturas de artistas como o encontro clássico com Sandra de Sá nos 50 anos de Brasília, o show com Soatá quebrando tudo no porão do rock de 2009, o show para a embaixada da Letônia em que ela fez vibrar mais que a cantora principal da Letônia, ou o último show que fui que foi o show de abertura para o show do Gilberto Gil em fevereiro de 2012, onde ouvi pela última vez ao vivo a música que conquistou o Brasil na abertura do programa The Voice.

  
Em dezembro de 2012, ela venceu o programa, hoje é uma cantora nacional, e espero que aquela cantora que fez parte de vários momento marcantes dentro e fora da universidade da minha vida, siga seu caminho que todos que ouviam e a acompanharam sabiam que eram só questão de tempo acontecer.