quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Velhos amigos / Finais de livros


Saudades deste povo...

Saudades deste dia...
Saudades dos tempos de inocência...
Saudades de quando tudo era novo...

Por Rogério Furtado Magalhães

Foto tirada horas depois do lançamento do livro: COMstruindo Pontes e Nuvens, Alfabetização em processo 13/12/2006 (selando o fim daquele semestre e daquele conturbado ano também!!!)

Alice, Margareth, Fernando, Gabriella, Pollyanna, Luis Fernando, Daniela, Rogério

Old Friends/Bookends (tradução)

Simon & Garfunkel

Composição: Paul Simon

Velhos amigos / Finais de livros

(Interlúdio)

Uma época foi-se
Foi-se uma época
Uma época de inocência
Uma época de confiança

Deve ter sido há muito tempo
Eu guardo uma foto
Preserve suas memórias
Elas são tudo o que sobra de você

Velhos amigos
Velhos amigos
Sentavam-se em seu banco de praça como num final de livro
Um jornal voando pela grama
Cai nas pontas arredondadas
Dos sapatos caros
Dos velhos amigos

Velhos amigos
O inverno acompanha os velhos
Perdidos em seus sobretudos
Esperando pelo pôr-do-sol
Os sons da cidade trespassando as árvores
Pousando como poeira
Nos ombros dos velhos amigos

Você pode nos imaginar daqui a anos
Dividindo um banco de praça tacitamente?
Qual terrivelmente estranho ter 70 anos...

Velhos amigos
Movem-se juntos pelos mesmos anos
Compartilhando em silêncio o mesmo medo

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

UMA CRÔNICA DE JORGE BEN JOR...


Foto: Gabriella Nascimento
Adaptação:Rogério Furtado Magalhães

As Rosas Eram Todas Amarelas

Jorge Ben Jor

Composição: Jorge Ben Jor

O adolescente, o ofendido, o jogador, o ladrão honrado
Todos sabiam mas ninguém falava
Esperando a hora de dizer sorrindo

Que as rosas eram todas amarelas Que as rosas eram todas amarelas, que as rosas eram todas amarelas

Lendo um livro de um poeta, á á á á da mitologia contemporânea
Á á á á á
Sofisticado senti que ele era á á á á
Pois morrendo de amor... Renunciando em ser poeta dizia
Basta eu saber que poderei viver sem escrever mas
Com o direito de fazer quando quiser
Porque ele sabia mas esperava a hora de escrever que as rosas

Que as rosas eram todas amarelas que as rosas eram todas amarelas Que as rosas eram todas amarelas

O adolescente (o adolescente), o ofendido (o ofendido)
O jogador (o jogador), o ladrão honrado (o ladrão honrado)
Todos sabiam (todos sabiam)
Mas ninguém falava esperando a hora de dizer sorrindo
Que as rosas eram todas amarelas...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Descobrindo ou redescobrindo Anísio Teixeira (também conhecido na UnB como PAT ou AT)

Eu sinto na pele o desgosto
De Anísio Teixeira
Cunhado feito um abestado
Na cédula de CR$ 1000,00

Música: Ah! Uma jaula!!!
Extraído do disco: Falcão - O dinheiro não é tudo, mas é 100%!!!
Ano:1994


ANÍSIO TEIXEIRA

Pra quem não sabe esta música é do disco do Falcão que tem a música "Black People Car – Fuscão Preto", além de outros clássicos da fase filosófica do Falcão. Comprei este disco porque sou fã da fase filosófica do Falcão e porque sempre antes de um vestibular que fazia eu comprava um disco para simbolizar o momento (como o vestibular do Elvis, o da Janis, os dois do Pink Floyd e este do Falcão).

No disco, a música seqüente a Fuscão Preto era "Ah! uma jaula", uma critica ao sistema de ensino (no estilo Falcão é claro). E ao final da música ele cita o trecho que está escrito acima. Após o fim dela me veio a dúvida: Quem é Anísio Teixeira (a ponto de ganhar citação em uma música do Falcão) e o que deveria ser a cédula de CR$ 1000,00 Cruzeiros Reais (eu não conseguia me lembrar da nota nem de nada). E esta dúvida só veio aumentar depois que eu entrei na UnB, já que um pavilhão tem seu nome em sua homenagem (agora além da música, ele tem um pavilhão). E toda vez que passo por este pavilhão ou ouço o nome de Anísio Teixeira, me vem a mente a voz do Falcão cantando: Eu sinto na pele o desgosto...

PAVILHÃO ANÍSIO TEIXEIRA (PAT)

No segundo semestre, durante uma aula de OEB, descobri enfim que Anísio Teixeira foi um dos idealizadores da Escola Nova, que nos anos 30 remodelou o ensino superior criando uma universidade de vanguarda no Rio de Janeiro (que a ditadura de Vargas fez questão de acabar). E cujas idéias são a base do que se transformou a Universidade de Brasília, universidade modelo de seus ideais e que outra ditadura (desta vez a dos militares) pôs outra vez fim. FINALMENTE SABIA QUEM ERA ANÍSIO TEIXEIRA, AGORA O QUE SERÁ A NOTA CR$1000,00???

Pois bem, certa vez, estava eu passando um final de semana em Samambaia quando um tio meu pediu para ensinar meu primo a fazer um trabalho sobre escambo e as diferentes moedas através dos tempos. O meu primo reuniu uns amigos para fazer o trabalho e cada um levou alguma coisa. Meu tio deu algumas notas antigas dos anos 70 que ele guardava, outros levavam tesoura, cola, cartolina e o "escambau"!

Teve um menino que que falou que ia na casa de um amigo porque ouviu dizer que ele tinha uma revista sobre moedas, cruzeiros e que poderia contribuir para o trabalho. Quando o menino retornou, disse que o amigo dele tinha se enganado, que o cruzeiro que tinha nas revistas eram os navios e não o dinheiro (sem comentários!!!)

Foi quando um dos meninos do grupo de estudo tira do bolso um cartão telefônico que sua mãe lhe deu para fazer o trabalho. Quando eu pego pra ver o cartão era nada mais nada menos que o cartão com a nota de CR$1000,00 com Anísio Teixeira estampado com aquela cara que o Falcão citou na música. Eu não acreditava no que meus olhos viam, finalmente via o rosto de Anísio Teixeira pela primeira vez, a nota de CR$1000,00 e entendia um pouco o sentido que aquelas frases queriam dizer. Embora não me lembre bem dos detalhes, mas era uma pose "de abestado" olhando para o horizonte tendo como fundo colunas que pareciam ser ou as do congresso ou mesmo as colunas da FE 1 (no sentido de quem vem da quadra de esporte). A minha vontade era tomar o cartão daquele menino ou trocar por outro que eu tinha dos correios. Mas depois eu vi que fazendo isto eu iria atrapalhar e não ajudar o trabalho deles.

A TÃO FALADA NOTA DE MIL CRUZEIRO REAIS CITADA NA MÚSICA

Para escrever este comentário resolvi antes consultar via google o que eu poderia acrescentar sobre Anísio Teixeira e além de outras coisas descobri que além de ser um dos primeiros reitores desta universidade (UnB É CLARO), descobri que sua morte até hoje é um mistério. Ele foi encontrado no fundo fosso do elevador e alguns acham que não foi acidente, mas um crime cometido pelos militares (quem viu o seriado JK, ou filme Barra 68 sabe como foi a perseguição aos professores da UnB ou outras pessoas ligadas a Brasília).

Com isso volto a música do Falcão novamente e reflito como o falcão no restante da letra (que eu não coloquei aqui): Será que tudo o que Anísio Teixeira fez ou representa se resume a uma homenagem em uma cédula que depois vai se desvalorizar e ninguém vai se lembrar? Talvez por isto ele tenha este desgosto...

domingo, 28 de dezembro de 2008

PIRI FEST I - REVEILON EM PIRINÓPOLIS 2007/2008

A TURMA DA RUA DA ÁRVORE NO MEIO DA RUA... (02/01/2008)


FRANCISCO CHICÓ, THIAGO XÊRO, ALINE, LUIS FERNANDO, WANDINHA, ROGÉRIO, NICOLAY, GABRIELA GÁBI (E CINTIA TIRANDO FOTOGRAFIA)




Forever Young (tradução)

Alphaville

Vamos dançar com elegância,
Vamos dançar por um instante.
O paraíso pode esperar,
Estamos apenas observando os céus.
Desejando o melhor,
Mas esperando o pior.
Você vai deixar cair a bomba ou não?

Deixem-nos morrer jovens ou deixem-nos viver eternamente.
Nós não temos o poder,
Mas nunca dizemos "nunca".
Sentando num fosso de areia,
A vida é uma viagem curta,
A música é para os homens tristes...

Você consegue imaginar quando esta corrida estiver ganha?
Transformamos nossos rostos dourados no sol,
Louvando nossos líderes,
Estamos entrando em sintonia.
A música é tocada pelos homens loucos...

(Refrão)
Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
Eternamente e sempre?
Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
Eternamente e sempre?



Alguns são como água,
Alguns são como o calor,
Alguns são uma melodia e alguns são o rítmo.
Cedo ou tarde, todos eles estarão mortos.
Por que eles não permanecem jovens?

É tão difícil ficar velho sem um motivo,
Eu não quero perecer como um cavalo moribundo.
A juventude é como diamantes ao sol,
E diamantes são para sempre...

Tantas aventuras não poderiam acontecer hoje,
Tantas canções que esquecemos de tocar,
Tantos sonhos arrumando-se de repente,
Nós vamos deixá-los tornar-se realidade.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

DO LADO ESQUERDO DO PEITO!!! (A REPORTAGEM DO CORREIO BRAZILIENSE)

36/37 • Brasília, domingo, 11 de junho de 2006 • CORREIOBRAZILIENSE

COMPORTAMENTO

No mundo fragmentado em que vivemos, as relações de amizade ganharam importância ainda maior. São tantas as inconstâncias da vida moderna que os amigos agora são também setorizados

DO LADO ESQUERDO DO PEITO
ÉRICA MONTENEGRO DA EQUIPE DO CORREIO

GABRIELLA, LUIS FERNANDO E ROGÉRIO

Eles sempre foram fundamentais, mas, de uns tempos para cá, aumentaram ainda mais seu poder de influência. Com a diminuição do tamanho das famílias, a inconstância nas relações amorosas e a multiplicação das relações sociais, os amigos passaram a ser um dos mais importantes pontos de apoio na vida de homens e mulheres. São eles para quem confiamos nossos segredos, para quem recorremos na hora do sufoco e com quem firmamos pactos de aliança para enfrentar a crueza da vida. Mas, dentro de uma relação de amizade, tudo é permitido? Quais são os limites dessa modalidade de relacionamento?

Até onde um amigo pode ir sem exigir demais do outro? Antes de mais nada, é necessário pontuar o lugar dos amigos no mundo de hoje. Primeiro, eles são em maior número e de diferentes tipos. O ser pós-moderno possui uma identidade fragmentária. Significa que ele freqüenta diferentes grupos porque tem múltiplos interesses, então ele conhece uma variedade de gente. “Você pode ter o amigo de infância, o amigo do cinema, o amigo do mountain bike, o amigo do trabalho e todos eles você pode considerar como bons amigos”, aconselha o psicanalista paulistano Jorge Forbes, um dos curadores do programa Café Filosófico da TV Cultura.

Pois bem, com cada um destes diferentes tipos de amigo se estabelece uma relação com regras próprias, individualizadas. Pelas observações de Forbes, essas relações costumam ser de três tipos:

1) divisão de prazer: pessoas que se encontram para compartilhar uma atividade que acreditam prazerosa
– ir para a balada ou pegar uma sessão de cinema, por exemplo;
2) divisão de interesses: pessoas que compartilham um campo específico de interesse
– são os amigos do trabalho, do grupo de estudos ou dos fóruns de opiniãoda internet e
3) divisão de solidariedade
– relação que é difícil de explicar mas é muito bem descrita por aquela música antiga do Roberto Carlos: “amigo de fé, irmão, camarada”. “Os amigos de solidariedade compreendem e têm acesso a um buraco chamado “solidão fundamental”, todos nós temos esse buraco dentro do peito”, afirma Forbes. “É quando a amizade se assemelha ao amor”, completa.

UM ABRAÇO FORTE!!!

O psicoterapeuta brasiliense Alexandre Staerke acredita que a chave para se dar bem com os amigos é justamente reconhecer o papel que eles são capazes de desempenhar nos diferentes aspectos de nossas vidas. “Um grande problema é querer tudo em uma só pessoa. Exemplo: se afastar do amigo da balada porque é impossível levar um papo sério com ele”. Para Staerke, “contextualizar a amizade” – estar atento a como ela surgiu e até aonde ela já se desenvolveu, aumenta o número de amigos e torna as relações mais saudáveis. “O ponto crítico nas relações de amizade é a quebra de confiança, mas isso só acontece quando estamos confiando nas pessoas erradas”, completa. Mas como saber em quem confiar, então? Qual o amigo para o qual podemos contar nossos segredos mais cabeludos? “Isso é uma coisa que se aprende por tentativa e erro, como quase tudo na vida”, brinca Staerke. No mundo individualista que vivemos, há quem questione a disposição das pessoas em se doar para uma amizade verdadeira. Para o antropólogo e sociólogo Antônio Flávio Testa, pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), isso não condiz com a realidade: “Os projetos individuais não são construídos sozinhos, dependem da solidariedade de outras pessoas”. Isso quer dizer que, apesar de bastante autocentrados, nós, seres pósmodernos, precisamos encontrar quem apoie e se identifique com nossas idéias. “O grupo dá o suporte necessário para que a identidade de cada um aflore”, completa Testa.

AMIGOS ETERNOS!!!

Ao analisar as relações de um grupo de adultos jovens ingleses, a antropóloga carioca Cláudia Barcellos Rezende, da UERJ (UniversidadeEstadual do Rio de Janeiro) descobriu que eles se ressentiam muito da dificuldade de se “abrir”. “Eles queriam se mostrar completos em uma relação,contar intimidades, mas tinham medo de afastar os demais se fossem eles mesmos”, explica Cláudia. Para ela, isso está muito ligado ao estabelecimento dos limites entre o que é público e o que é privado por aquelas bandas. “Lá, trabalho e amizade não se misturam. São mundos à parte”. Aqui no Brasil, as coisas são mais fluidas. “Em um bar, o cliente chama o garçom de amigo. Significa que, pelo menos, naquela circunstância, os dois estão estabelecendo uma relação de amizade”, pontua.

Rogério Furtado, 24 anos, e Luís Fernandes Tavares, 21 anos, se conheceram em uma situação formal - passaram na UnB em 2004 para o curso de pedagogia, mas a amizade ampliou-se para outros campos da vida. “Quando você descobre afinidades, tudo rola naturalmente”, conta Luís que se lembra de ter ficado pelo menos uma hora e meia conversando com Rogério já no primeiro dia de aula. “Logo descobrimos que curtíamos o mesmo tipo de som. Depois, sacamos que tínhamos muitas idéias parecidas”, relata Luís. O som no caso é o rock dos anos 70. Na quinta-feira, quando foram entrevistados pelo Correio, estavam no tumultuado restaurante da UnB, conversando calmamente sobre música. Rogério tinha trazido discos de vinil para emprestar para Luís. “Amigo também é para trocar informação”, brinca Rogério. O fato é que, mesmo em meio à multidão, há sempre algum companheiro de solidão fundamental.

POINT DE ENCONTRO DESSA AMIZADE!!! (ONDE FOI FEITO A REPORTAGEM)


sábado, 20 de dezembro de 2008

POR ONDE ANDEI... EM 2008!!!

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - Florianópolis - SC - junho de 2008
EVENTO: Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE)


Cruzamento da Avenida Ipiranga com a Avenida São João - São Paulo - SP - Julho de 2008
EVENTO: TURISMO (rsrsrs)


Universidade de Campinas - UNICAMP - SP - Julho de 2008
EVENTO: ENAPET


Universidade Federal do Espírito Santo - UFES - ES - Julho de 2008
EVENTO: ENEPE



UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA -UnB - DF - 01° E 02° SEMESTRE DE 2008
EVENTO: ... (rsrsrs)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ENCONTRO DE GERAÇÕES

LUIS FERNANDO, ROALE, JULIANE, GRAZIELLE, CIRO E ROGÉRIO (PEDAGOGOS)

O bom de conviver na Faculdade de Educação é que as gerações se encontram, quem é calouro convive com veteranos na maior harmonia. É um movimento cíclico e contínuo. Nem todos tem esta oportunidade por motivos diversos, mas quem tem esta oportunidade e o aproveita é uma pessoa de sorte e tem muito o que contar. Uma oportunidade de fazer amizade (além dos corredores da FE) é o encontro nacional dos estudantes de Pedagogia, o ENEPE. Foi lá que esta foto foi tirada em Vitória-ES em Julho de 2008. Minha geração já passou e agora outros contarão, com suas turmas, suas histórias. Ainda irei interagir muito com eles...

Nesta foto estão Luis Fernando e Rogério (turma de 2004), Ciro e Roale (turma de 2006), Juliane (turma de 2007) e Grazielle (turma de 2008). Adorei esta foto!!!

É interessante notar: Que o Luis passa o bastão para o Ciro que tabela com Luis e passa para Grazi. Grazi faz um porta-luz com Juliane e cruza para Roale. Roale domina lança Rogério que ajeita e...
É SÓ ALEGRIA!!! (rsrsrsrsr)

Isto é que é equipe!!!

O TEMPO NÃO PARA!!!