terça-feira, 29 de setembro de 2009

SEVEN NATION ARMY - EXÉRCITO DE 07 NAÇÕES - LIVE IN MANAUS
































PEDAGOGOS:
ROGÉRIO - EUROPA (UnB), LEANDRO - ÁSIA, ELIANE - AMÉRICA e MARIANA- ÁFRICA (USP)

MANAUS, 12 de julho de 2009

VÍDEO ALTERNATIVO DO WHITE STRIPES NA PRAÇA DO TEATRO AMAZONAS
http://www.youtube.com/watch?v=W3e8BaFOpxc

TEXTO COM AS IMPRESSÕES SOBE MANAUS 2009
http://afaculdadedoipeamarelo.blogspot.com/2009/07/em-um-fim-de-tarde-em-manaus.html

Seven Nation Army

The White Stripes



Seven Nation Army

Exército De 7 Nações



I'm going to fight them offEu vou lutar contra eles
A seven nation army couldn't hold me back Um exército de 7 Nações
They're gonna rip it off não poderia me impedir
Taking their time right behind my back Eles o farão na marra
And I'm talking to myself at night Ocupando seu tempo nas minhas costas
Because I can't forget E eu estou falando comigo de noite
Back and forth through my mind Porque eu não posso esquecer
Behind a cigarrette. Vai e volta pela minha cabeça

Atrás de um cigarro

E a mensagem vindo de meus olhos

Diz deixe para lá


And the message coming from my eyesNão quero ouvir sobre disso
Says leave it alone. Cada um tem uma história para contar

Todos sabem disso

Desde Rainha da Inglaterra até os cães do inferno

E se eu pegar isso vindo no meu caminho

Irei servir para você

E não é isso que você quer ouvir,

Mas é o que farei

E o sentimento vindo dos meus ossos

Diz encontre um lar


Don't want to hear about itEstou indo para Wichita
Every single one's got a story to tell Longe dessa ópera para sempre
Everyone knows about it Estou indo carpir a palha
From the Queen of England to the hounds of hell Fazendo o suor pingar de cada poro
And if I catch it coming back my way E estou sangrando, e estou sangrando, e estou sangrando
I'm gonna serve it to you Bem atrás do Senhor
And that ain't what you want to hear, Todas as palavras sangrarão de mim
But that's what I'll do. E não irei mais pensar

E as manchas vindas do meu sangue

Me dizem para voltar para casa


And the feeling coming from my bones
Says find a home.


I'm going to Wichita
Far from this opera for evermore
I'm gonna work the straw
Make the sweat drip out of every pore
And I'm bleeding, and I'm bleeding, and I'm bleeding
Right before the Lord
All the words are gonna bleed from me and I will think
No more.


And the stains coming from my blood
Tell me go back home.

domingo, 27 de setembro de 2009

SHOW COMORATIVO AOS MEUS 05 ANOS DE UNB - MILTON NASCIMENTO

No Banco: Lô Borges, Fernando Brandt, Juscelino Kubitschek, Milton Nascimento,
Atrás: Márcio Borges, Duca Hildebrando Pontes e Juninho Sales
(um encontro em clube de esquina de diamantina) - 1972

BONUS
Beco do Mota (versão Brasília)



SHOW TRIBUTO A JK - BRASÍLIA, 26 DE SETEMBRO DE 2009. EU ESTAVA LÁ!!!

Não sei se muitos aqui se lembram, mas hoje fazem 05 anos que muitos daqui pisaram pela primeira vez na Faculdade de Educação. Em outras palavras se não fosse aquela segunda feira nem este blog estaria aberto, rs.

Ontem fui comemorar a data no show de uma das pessoas que contriubuiram para este trajeto (desde o dia em que não fui ao enepe de BH, como na primeira vez que eu fui lá meses depois) e a quem já dediquei inúmeros posts, Milton Nascimento.

Fiquei feliz (imensamente feliz) de ver pessoas que contriubuiram para isso ontem. Como a Karen que foi me visitar no museu (visitar a exposição foi só desculpa, rs), a Cacá e a Gabi (minhas eternas veteranas), assim como a minha eterna companheira Afro Cintia e a Ingrid (que mesmo a encontrando raras vezes, sempre e sinal de boa sorte ve-la, obrigado pelo convite ao teatro aquele dia) e minha grande amiga Cintia. Até a Grazi (do 04° semestre) foi lá me visitar, rs.

Aqui está o registro de um show feito em sua cidade natal duas semanas atrás com o mesmo set list apresentado na esplanada dos ministérios. E um vídeo feito no show dele contando de seu contato com JK.

Vida longa a todos e que mais 05 anos venham....

01 - Paula e Bebeto
http://www.youtube.com/watch?v=7nReKtLpEn0

02 - Bola de Meia, Bola de Gude

http://www.youtube.com/watch?v=DMk8MlTqM5E

03 Eu Cacador de Mim
http://www.youtube.com/watch?v=xwof6CL33K0

04 -Cuitelinho (Paulo Vanzolini e A. Xondó)
http://www.youtube.com/watch?v=8TiRu00p75c

05 - Caxangá
http://www.youtube.com/watch?v=Yjt6a4bZx5I

06 - Encontros e Despedidas
http://www.youtube.com/watch?v=ui1KQH0nGvI

07 - Lília

http://www.youtube.com/watch?v=oFRxzcis0zY

08 - Coração de Estudante - Milton Nascimento e Wagner Tiso

http://www.youtube.com/watch?v=LCQNVrGkjfg

09 - Certas Canções

http://www.youtube.com/watch?v=cdhw5g5_xV0

10 - Para Lennon e MacCartney

http://www.youtube.com/watch?v=HaMEFDt4an0

11 - Vera Cruz

http://www.youtube.com/watch?v=RUWIUkQEkHM

12 - Cravo e Canela
http://www.youtube.com/watch?v=6WdX3fDzigA

13 - Travessia (Encore) Final

http://www.youtube.com/watch?v=S8FN_nK9xuU


Obs: Do show realizado no museu da república faltaram Beco do Mota e Peixe Vivo (em homenagem a JK), Canção da América e Nos bailes da Vida (ao final do show) e Maria, Maria no Bis.

CORAÇÃO DE ESTUDANTE (COMEMORAÇÃO DE 05 ANOS DE UNB)

Gabriella Nascimento e seu coração de estudante

Era uma tarde seca e ensolarada em 27 de setembro de 2004. Cheguei atrasado devido a vir de casa (na época não tinha condições financeiras de almoçar na UnB) e mesmo assim a sala para a aula de Antropologia da Educação estava a definir. Fui a secretaria pedir informações e logo me informaram que a aula estava acontecendo na FE05. Mas onde sera a FE05, se só existe 03 blocos de sala de aula? Nisso quando fui procurar a sala de aula na FE 03, encontro um garoto loiro tambem calouro a procura da tal sala. Quando chegamos nela estava acabando o que os veteranos chamavam de 'Professor Carrasco". Via nos olhos das pessoas que pelo jeito não havia sido uma boa experiencia, rs.

Sentei ao lado de duas garotas que começavam a amizade ali. Uma era loirinha, sardentinha e ultra-mega-tímida; a outra era mulata, linda e tinha acabado de por aparelhos nos dentes, o que a dificultava falar algumas coisas. Foram as primeiras pessoas a quem troquei palavras na FE. Logo após entraram os veteranos dando as boas vindas com um cartaz de SEJA BEM VINDOS. Nem a professora que também era novata não estava esperando tamanha recepção assim todos se apresenteram. Indo embora para a rodoviária um garoto de bigode e cavanhaque tão tímido quanto eu, me pergunta se sei o horário dos ônibus para o Recanto das Emas e assim terminou o primeiro dia dos meus últimos dias.

Vocês reconehcem as pessoas citadas? Se reconhecem digam quem são. E também se lembram de como foram seu primeiro dia de aula, contribua colocando como foi nos comentários deste texto. Até mais



Coração de Estudante

Milton Nascimento

Composição: Wagner Tiso / Milton Nascimento

Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor

Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor flor o o e fruto

Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,
Juventude e fé.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

UM DIA PARA RECORDAR - O DIA EM QUE ASSISTI AO SHOW DA LEGIÃO URBANA (OU O DIA EM QUE VI MINHA VIDA SE PASSAR EM 40 MINUTOS)

Eu estava naquela multidão, Brasília 20 de setembro de 2009

Taí o show para vocês (NA ÍNTEGRA)!!!!

1 - Vídeo contando um pouco do Renato (Homenagem)
http://www.youtube.com/watch?v=mxQBHxc_Jxc

2 - Tempo Perdido (André Gonzales da banda Móveis Coloniais de Acaju)
http://www.youtube.com/watch?v=Nr4sugPj-xQ

3 - Quase sem querer (Sebastian Teysera, da uruguaia La Vela Puerca)
http://www.youtube.com/watch?v=i4RsYQpKYM0

4 - Eu sei (Tony Platão)
http://www.youtube.com/watch?v=sacKsU8GFSY

5 Pais e Filhos (Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá e público emocionado)
http://www.youtube.com/watch?v=T8FRfcHbNe0
http://www.youtube.com/watch?v=94_svVzTKbQ

6 - Será (Juan Casanova)
http://www.youtube.com/watch?v=NoNT55Nfdoc

7 - Ainda é cedo (paralamas do sucesso)
http://www.youtube.com/watch?v=BZnoxdOQXBs

8 - Geração Coca Cola (Plebe Rude e Dado Villa Lobos)
http://www.youtube.com/watch?v=SQ5s1QsLuGQ

9 - Que pais é esse
http://www.youtube.com/watch?v=xt4T_FJWwis

terça-feira, 22 de setembro de 2009

CAROLINA IV

SEMANA DE REFLEXÃO

MOMENTO DE REFLEXÃO



Carolina IV

Angra

Composição: Bittencourt / Loureiro / Matos / Mariutti / Confessori







Salve, salve Iemanjá,Tudo que eu vejo flutua com o vento
Salve Janaína Todos os milagres da água
E tudo o que se fez na água São milagres nunca vistos antes
Jogam flores para o mar De algum modo minha vida começa agora
Deus salve a Rainha Esta música que foi tocada através do tempo
E o meu passo nessa esfera... Agora começa a atingir meus pés
Um caboclo de orixás Parece a inundação de minhas necessidades
Logo deixa a Terra Vinda da harmonia do eterno
Vai de encontro à sua sina Soam as melodias do mar
Onde o céu encontra o mar E você saberá no caminho
Achará seu porto Eu estou voltando para meus inimigos
E é assim que isso termina..." Eu estou voltando

Eu estarei de volta para meus últimos dias

Eu estou voltando para o mar!

Então... Por que você não vem

Comigo, meu amigo?

Emoções... como as que tivemos antes

Esperança... nunca mostrando o mesmo

Para um homem solitário


All I see floats with the wind
- All the miracles of the water
Are the miracles never seen
Somehow my life now begins
- This music that's been played through time
Now starts to reach my feet
Feels like the flood of my needs
- From the harmony of forever
Sound the melodies of the sea
And you will know on the way
- I'm coming back to my enemies
I'm turning around
I'll be just coming back to my last days
I'm coming back to the sea!
So... won't you come with me, my friend?
Thrills... like we had before
Hope... never showing up the same
For a lonely man


Since the day we left the landDesade o dia em que deixamos a terra
We've been anxious on aproach Nós estivemos ansiosos ao aproximar-nos
Captain kept showing his plans: O capitão continuou mostrando seus planos:
"Under sail we go!" ?Sob as velas nós vamos!?


Deep the ocean's blue I stare
The reflections of my soul
We have with us a special guest
And for him we made a toast


Carolina IV took a river to the skyCarolina IV
No azul profundo do mar eu observo
Seven men on board taking part Os reflexos de minha alma
To take their hearts around Nós temos conosco um convidado especial
All around, around the world! E por ele nós brindaremos


All I can recall that day
On that very day for sure
All hands up against the haze
As we attempted the return


Carolina IV took the river to the skyCarolina IV pegou um rio para o céu
One man less on board - human dreams Sete homens à bordo fazendo parte
Have sometimes cost their lives, Para levar seus corações ao redor
All their lives dreaming Ao redor, ao redor do mundo


I've been such a fool
I've been so afraid
From my heart to you I say:
- I'll be here to stay!


Nothing much left from the boatTudo que posso lembrar daquele dia
Many years have been and gone Naquele diz com certeza
Still I can't forget the past Todas as mãos para cima contra o nevoeiro
And the ones I left at home Enquanto nós tentávamos retorna

Carolina IV pegou o rio para o céu

Com um homem a menos à bordo

Sonhos humanos

Às vezes custaram-lhes suas vidas,

Todas as suas vidas sonhando

Eu fui tão tolo

Eu estive com tanto medo

Do meu coração, para você eu digo:

- Eu estou aqui para ficar

Não muito sobrou do barco

Já se passaram muitos anos

Eu ainda não posso esquecer o passado

E aqueles que eu deixei em casa

Carolina IV pegou o rio para o céu

Noites sibilantes e tempestuosas

Me fizeram navegar diretamente

Para dentro o olho do vento

Agora eu morrerei cantando

Eu fui tão tolo

Eu estive com tanto medo

Do meu coração, para você eu digo:

- Eu estou aqui para ficar!


Carolina IV took the river to the sky
Windy whistling nights
Made me sail right into the wind's eye
Now I'll die singing:


I've been such a fool
I've been so afraid
From my heart to you I say:
- I'll be here to stay!


All I see floats with the wind
Somehow my life now begins
Feels like the flood of my needs
All I see floats in the, floats with the wind

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

CONTANDO MINHA TRAJETÓRIA ESCOLAR ATRAVÉS DA LEGIÃO URBANA (UMA PROPOSTA DE MEMORIAL ESCOLAR)



Em meados dos anos 80, não sabia que a Legião Urbana, como eu, era de Brasília. Para mim a Legião era a banda de umas músicas legais que escutava de vez em quando na rua e que as pessoas gostavam bastante, que tinha um vocalista barbudo que dançava esquisito e que seus shows eram sinônimos de confusão.

Esta era a situação em 1988. Ainda estudava no pré escolar na Escola Classe 22 de Taguatinga (demolida para hoje existir o CEF 14). Certa vez no intervalo escolar, em vez de tocar músicas infantis (que geralmente tocam em intervalos de crianças com média de 06 anos), o filho de uma professora levou um disco e a música que tocou durava quase todo o intervalo, percebia-se que as pessoas gostavam da música e mesmo sendo longa demais a música era cantadado início ao fim. Foi assim que ouvi pela primeira vez FAROESTE CABOCLO da Legião Urbana. Esta música dias depois já era de conhecimento de todos e a minha maior lembrança do período era ver o pessoal da 04° série cantando ela de ponta a ponta no trajeto dos passeios escolares (era às vezes o tempo do trajeto, rs).

Só vim a escutar esta música na íntegra durante uma greve escolar de 1995 na rádio Transamérica e mesmo assim, com todos os "trechos polêmicos" censurados (havi um piii a cada @#$% da música) e na versão do disco música para acampamento de 1992.



Em fevereiro de 1990, fui com meus pais comprar livros didáticos em uma manhã de sábado. Até hoje lembro do nome do livro: Brincando com as palavras 02 (o livro que me alfabetizou). Enquanto estávamos na livraria e papelaria Ritz comprando os livros, uma música começou a tocar na rádio 105 FM. Ela era lenta, mas não era romântica (era até trágica), tinha pegada de guitarra mas não era rock pesado, algo muito diferente de algo que se esperava escutar. Era o primeiro dia de divulgação de PAIS E FILHOS e ali começava o ano mais popular da banda de rock mais popular do país, como também, o início para valer da minha trajetória como estudante.



Na semana que completei 15 anos, em outubro de 1996, estava no banho me arrumando a ir a aula (estava na 08° série), quando ouço do banheiro a tenebrosa música do plantão da globo e nele o anúncio da morte de Renato Russo, dias depois do lançamento de seu disco a Tempestade. O que se seguiu após a isso foi algo comparável ao início daquele ano com a morte dos Mamonas Assassinas. Do ônibus, se escutava músicas da Legião, nas rádios era um especial da banda a cada momento, em grupos de amigos todos se uniam para cantar as músicas e os cds se esgotavam mosntruosamente. E assim começou minha adolescência, como também, se encerrou minha fase de ensino fundamental (antigo 01° grau).

Á medida em que os dias se passavam o fanatismo pela legião aumentava e comecei a fazer minha coleção em vinil da banda. Meu primeiro vinil foi o DOIS que comprei no dia em que fiz a minha inscrição para a primeria fase do PAS em abril de 1997. E em 1999, faltando dois meses para me formar no ensino médio foi anunciado o lançamento do acústico da banda. Todos só conheciam algumas músicas lançadas no Música para Acampamento de 1992 e aguardavam ansiosamento e o resultado foi acima da expectativa, já que era sem edições. Foi meu presente de amigo oculto no último dia de aula do ensino médio.


Quando ingressei na UnB tive a oportunidade de apresentar um trabalho de Desenvolvimento da Personalidade Humana (hoje não me lembro o tema mais), e queria utilizar a música Clarisse da Legião Urbana. Ao apresentar a música ao grupo a música foi vetada porque segundo uma garota do grupoa música além de ter umt ema forte, não se encaixa na realidade das crianças e ela nunca conseguiria ver a filha dela passar por aquilo. Devido a isto a música foi vetada para apresentação. Porém ano seguinte ao ter aula de PPNE e o tema era depressão e assim apresentei o tema que com ressalvas foi aceita. No momento da apresentação da letra realmente algumas coisas fugiram ao contole. Algumas pessoas da sala e do grupo não aguentaram e começaram a chorar por ter conhecido alguem que ja haviam passado por aquilo. Houve um grande debate sobre a letra finalizado pelo depoimento da professora da disciplina Patrícia portadora de deficiência visual que era amiga pessoal de Renato Russo e somou aquilo como homenagem a ela e as pessoas que pasam por esta situação a quem merecem tratamento e cuidado. Nota 10 resultado final e prova que realmente estava certo ao indicar a letra mesmo ela sendo controversa.



Em julho deste ano, estávamos no alojamento da SBPC em Manaus nos conhecendo e estava tendo um lual. Nisso me empolguei e lhes disse que sabia tocar um método próprio de tocar o EMBROMATION criado por mim se baseando nas notas citadas por Renato Russo no cd acústico. As pessoas ficaram curiosas em saber que estilo é este e ao pedir para mim tocar eu só lhes pedi uma coisa em troca: Que no fundo, no fundo, acreditasse que aquilo que estava acabando de ser tocado era HÁ TEMPOS. Comecei a tocar, pela primeira vez toquei sem errar uma nota, e todos cantaram em transe como se Renato estivesse ali entre nós. Ao final, todos me aplaudiram dizendo que eu estava escondendo o ouro e levo aquelas imagens na memória eternamente.



Na primeira grande oportunidade como educador, em abril de 2008, tive a oportundiade de montar uma atividade em um Espaço Cultural. Eram três exposições simultâneas, uma de fotos sobre Brasília, uma instalação sobre Graciliano Ramos e Vidas Secas e um sobre cultura jovem russa. Montei então uma dinâmica final com uma turma que se baseava em contar a história do Brasil através de capas de discos de vinil e que terminava com o a capa do disco QUE PAÍS É ESTE, que fazia uma relação com a exposição e a música FAROESTE CABOCLO e assim fazer uma relação com Brasília, com Fabiano de Vidas secas e os jovens de Brasília. O retorno foi maior que a expectativa que esperava, ao ponto de me deixar emocionado



Agora faltando alguns meses antes de me formar na UnB, assisto uma volta de show único da Legião Urbana na esplanada na cidade de onde ele saiu, prometeu não voltar (e não voltou) e que o público o recebeu de braços abertos. Tudo na vida é um ciclo, contando minha trajetória tendo por base a Legião notei isso. Quando minhas lágrimas cairam durante o show era isso que vinha a mente no momento. Momento de me desprender do passado e estar livre para algo novo, mas sempre utlizando o passado como base para seguir.



Brasília, 21 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

BRASÍLIA- O JARDIM DAS ACÁCIAS

Brasília- Jardim das Acácias

Até hoje me lembro de ter explicado para as catarinenses como era Brasília utilizando esta foto da Gabriella como referencia. A intenção era situá-las como se elas tivessem em Brasília (já que muita coisa é vista pela TV) . Foi tirada após o boicote ao ENADE de 2005 (que não participei por não ter sido selecionado). Este é o jardim de minha cidade a quem um dia se interessar a ver da janela (torre) central. Pode parecer estranho, mas só vim a conhecer pessoalmente este jardim no terceiro semestre após fazer a matrícula (post já publicado), quando o Luís e a Gabi surpresos por eu nunca er ido lá me levaram. Antes para mim era só imagens de televisão ou visões rápidas pela janela do ônibus.

A música citada me foi apesentada pelo Luís ainda no primeiro semestre e pirei a primeira vez que a ouvi. Mesmo tendo tocado com o Sepultura, esta para mim é a música mais rock, mais psicodélica de Zé Ramalho, porque ela não tem a pretensão de ser rock, nem de ser psicodélica, ela simplesmtente é. Zé Ramalho não poderia faltar neste blog (além do fato que ele é personagem da história de quando eu, Willys e Roale fomos a um show dele ano passado) .



JARDIM DAS ACÁCIAS - ZÉ RAMALHO { GUITARRA - PEPEU GOMES } *

LETRA

Nada vejo por esta cidade
Que não passe de um lugar comum
Mas o solo é de fertilidade
No jardim dos animais em jejum
Esperando alvorecer de novo
Esperando anoitecer pra ver
A clareza da oitava estrela
Esperando a madrugada vir
E eu não posso com a mão retê-la
E eu não passo de um rapaz comum
Como e corro trafego na rua
Fui graveto no bico do anum
Vez em quando sou dragão da lua
Momentânea aliení..........gena
A formiga em viva carne crua
Perecendo e naufragando o mar
Uê oh.......oh.......oh..... naufragando no mar

E a papoula na terra do fogo
Sanguessuga sedenta de calor
Desemboco o canto nesse jogo
Como a cobra se contorce de dor
Renegando a honra da família
Venerando todo ser criador
No avesso de um espelho claro
No chicote da barriga do boi
No mugido de uma vaca mansa
Foragido como judas em paz
A pessoa que você mais ama
No planeta vendo o mundo girar

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

STRAWBERRY FIELDS FOREVER

John Lennon na UnB

Ao inventar Brasília, Lúcio Costa se antecipou a "Imagine" e quando pediu para a sua cidade a estátua de John Lennon, falou: "Também sou um sonhador e quero ficar em boa companhia."

Brasília, 16 de agosto de 1995.

Autora: Ivna Mendes de Moraes Duvivier


Quando estávamos no 03° semestre, eu e Luis estudávamos a noite e após jantar no RU íamos ao PJC (Pavilhão João Calmon) assistir aula de Psicologia da Educação tendo que seguir por um caminho sem iluminação, breu total. Nisto eu sempre dizia para o Luís que poderia ficar despreocupado em seguir por aquele caminho (que algumas vezes não se sabia nem onde se estava pisando) porque JOHN OLHAVA POR NÓS!!! rs.

Fazem 05 anos que peço a alguém tirar uma foto minha com John e nunca consegui e como ele não poderia faltar neste blog (e nem na UnB), aqui está sua representação.



STRAWBERRY FIELDS FOREVER

Deixe-me te levar
Porque eu estou indo a Strawberry Fields
Nada é real
Não há por que esperar
Strawberry Fields Forever

Viver é fácil com os olhos fechados
Sem entender o tudo que você vê
Está ficando difícil ser alguém
Mas tudo parece funcionar bem
E isso não é muito importante pra mim

Acho que não tem ninguém na minha árvore
Quer dizer, deve estar alto ou baixo
Ou seja, você sabe que não pode entoar
Mas tá tudo certo
Assim, penso que não é tão ruim

Sempre, não, algumas vezes penso que sou eu
Mas sabe, eu sei quando é um sonho
Eu penso que um Não significara um Sim
Mas tá tudo errado
Por isso eu acho que discordo

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

EXPOSIÇÃO TÃO LONGE, TÃO PERTO ( MEU PENÚLTIMO ESTÁGIO NA UNB)

Pessoal da exposição tão longe, tão perto, agosto de 2009

Em um aparelho, ainda em madeira, Graham Bell, um dos inventores do telefone, conversou com D. Pedro II. Papo rápido, e que só foi possível porque os dois estavam bem perto, a poucos metros de distância. Foi na Filadélfia, durante a exposição que comemorou 100 anos da Independência dos Estados Unidos.

Na época, o aparelho era bem diferente dos atuais: tinha uma parte para falar e a outra para ouvir. Em 1892, Ericsson teve a feliz ideia de juntar o receptor e o transmissor. Mas só no século XX os telefones ganharam design mais modernos. No começo, eram todos pretos. Depois passaram a ser confeccionados coloridos: o máximo da modernidade nos anos 60.

“É um pouquinho assustador, até para a gente que já está usando o celular, ver uns modelos tão assim diferentes”, diz a alfabetizadora Eliane de Almeida.

Quem não tinha telefone em casa ligava do orelhão. Os primeiros telefones públicos ficavam trancados em caixas de ferro e só existiam em hospitais, delegacias e em pontos de táxi. Algumas cidades no Brasil contavam com o luxo de ter nas ruas cabines de madeira. Fazer um interurbano era impossível sem ajuda de uma telefonista.

“Ela marcava o tempo através de um aparelho. Era preciso colocar um papel para registrar o tempo da ligação. Quando começa a ligação, a telefonista apertava o botão do start, e assim ia registrando o tempo. Depois, ela apertava finish para terminar a ligação. E esse papel era enviado até a casa de quem fez a ligação com o valor da conta”, o monitor Frederico Ramos.

Enquanto hoje, pela internet, por meio do Twitter, que grandes decisões de políticos e personalidades são anunciadas, antes era pelo telefone que os avisos mais importantes dados. Por um aparelho um tanto quanto peculiar, que Israel Pinheiro, o engenheiro que construiu Brasília, conversava com Juscelino Kubitschek. O aparelho ficou conhecido como JK e foi o primeiro da capital federal. Na época da inauguração existiam pouquíssimas linhas em Brasília. A lista telefônica da cidade era bem fina. Apenas 500 moradores tinham o privilégio de ter um aparelho em casa.


Marlene Martins era uma dessas. Ela ligava de um telefone JK, que funciona até hoje. “Eu não troco o meu JK por um mais moderno. Pela casa sim, mas no meu quarto tem que ser ele. Traz boas recordações, principalmente do Juscelino Kubitschek”, conta.

Na exposição dá para ver ainda o primeiro fax, os videofones da década de 70, o primeiro telefone sem fio e o primeiro celular, que vinha com uma bolsinha, onde ficava a bateria. Uma viagem no tempo que encanta os visitantes.

“Um tempo muito curto, porque a tecnologia avança rápido. Então, a gente tem a sensação de estar em um passado distante, só que não é tão distante”, destaca um rapaz.

“Essas curiosidades vão ampliando a experiência das crianças que estão hoje em dia acostumadas com tanta tecnologia. Elas aprendem que nem sempre foi assim, expandindo o conhecimento e a educação, das crianças e dos adultos. Existem muitos adultos que nunca viram esses telefones tão antigo. É muito interessante”, explica a monitora Amanda Ourofino.

A exposição vai até o dia 4 de outubro no Museu Nacional da República. A entrada é de graça.



DFTV 1ª Edição > 07/09/2009 > Reportagem

Texto: Viviane Basile
Imagem: Luís Ródnei
Edição: Mauro Januário / Rani Ribeiro